Dia Internacional dos Direitos Humanos será celebrado amanhã no Teatro casa Grande

09/12/2012

 

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Amanhã, 10/12/2012, segunda-feira, às 20h, celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, no Teatro Casa Grande.

Essa é uma iniciativa do Instituto Casa Grande (ICG) e da ABI.

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O ex-senador Saturnino Braga, presidente do ICG, e o jornalista Mário Augusto Jakobskind, presidente da Comissão de Direitos Humano da ABI falarão.

Entrada franca.

Departamento de Divulgação

Oscar Niemeyer… PRESENTE!

06/12/2012

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O Instituto Casa Grande (ICG) vem a público lamentar a perda do companheiro e amigo Oscar Niemeyer, falecido ontem, às 22 horas, no Hospital Samaritano, onde se encontrava internado desde o dia 2 para tratar de uma infecção respiratória.

Respirando com a ajuda de aparelhos, o incansável batalhador palas causas democráticas, não resistiu às complicações em seu quadro geral e veio a óbito, aos 104 anos, a apenas dez dias de completar 105.

Breve Biografia

Nascido no Rio de Janeiro, Niemeyer estudou na Escola Nacional de Belas Artes e durante seu terceiro ano estagiou com Lúcio Costa, com quem acabou colaborando no projeto para o Ministério de Educação e Saúde, atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Contando com a presença de Le Corbusier, Niemeyer teve a chance de trabalhar junto com o mestre suíço, sendo ele uma grande influência em sua arquitetura. O primeiro grande trabalho individual de Niemeyer foram os projetos de uma série de edifícios na Pampulha, um subúrbio planejado no norte de Belo Horizonte. Esse trabalho, especialmente a Igreja São Francisco de Assis, recebeu elogios da crítica nacional e estrangeira, chamando a atenção internacional a Niemeyer. Ao longo dos anos 1940 e 1950, Niemeyer se tornou um dos arquitetos mais prolíficos do Brasil, projetando uma série de edifícios, tanto no país como no exterior. Isso incluiu o projeto de diversas residências e edifícios públicos, e ainda a colaboração com Le Corbusier (e outros) no projeto da sede das Nações Unidas em Nova Iorque, o que provocou convites para ensinar na Universidade Yale e na Escola de Design da Universidade Harvard.

Em 1956, Niemeyer foi convidado pelo novo presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, para projetar os prédios públicos da nova capital do Brasil, que seria construída no centro do país. Seus projetos para o Congresso Nacional do Brasil, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e a Catedral de Brasília, todos concluídos anteriormente a 1960, foram em grande parte de natureza experimental e foram ligados por elementos de design comuns. Esse trabalho levou à sua nomeação como diretor do departamento de arquitetura da Universidade de Brasília, bem como membro honorário do Instituto Americano de Arquitetos. Devido à sua ideologia de esquerda e seu envolvimento com o Partido Comunista Brasileiro (PCB), Niemeyer deixou o país após o golpe militar de 1964 e, posteriormente, abriu um escritório em Paris. Ele retornou ao Brasil em 1985 e foi premiado com o prêmio Pritzker de arquitetura, em 1988. Entre seus projetos mais recentes se destacam o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (1996), o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (2002), a Cidade Administrativa de Minas Gerais (2010) e o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, na Espanha (2011). Niemeyer continuou a trabalhar até dias antes de sua morte.

Política e Religião

A luta política é uma das questões que sempre marcaram a vida e obra de Oscar Niemeyer, que sempre se declarou um comunista convicto. Em 1945, muitos militantes comunistas que foram presos sob a ditadura de Vargas foram libertados, e Niemeyer, que na época mantinha um escritório na Rua Conde Lages (na Glória), decidiu oferecer abrigo a alguns deles. A experiência permitiu que conhecesse Luís Carlos Prestes, então secretário-geral do PCB. Depois de algumas semanas, Niemeyer decidiu ceder a casa para Prestes e seus partidários. Niemeyer ingressou no Partido Comunista Brasileiro em 1945 e chegou a ser presidente do partido em 1992. Niemeyer era um menino na época da Revolução Russa de 1917, e pela Segunda Guerra Mundial, tornou-se um jovem idealista. Durante a ditadura militar do Brasil seu escritório foi invadido e ele optou por se exilar na Europa. O ministro da Aeronáutica da época teria dito que “lugar de arquiteto comunista é Moscou”. Em 1963 foi agraciado com o Prêmio Lenin da Paz. Visitou a União Soviética, teve encontros com diversos líderes socialistas e foi amigo de alguns deles. Em 2007 presenteou Fidel Castro com uma escultura de caráter anti-imperialista: uma figura monstruosa, representando o imperialismo estadunidense, ameaçando um homem que se defende empunhando uma bandeira de Cuba. Niemeyer também era um amigo próximo de Fidel Castro, que muitas vezes visitou seu escritório. Castro uma vez disse: “Niemeyer e eu somos os últimos comunistas deste planeta“.

Nossa preocupação é política também – para mudar o mundo… Arquitetura é o meu trabalho e eu passei a minha vida inteira em uma prancha de desenho, mas a vida é mais importante do que a arquitetura, o que importa é melhoraria do ser humano“. Oscar Niemeyer

Niemeyer foi ateu pela maior parte de sua vida, baseando suas crenças tanto nas “injustiças deste mundo” e em princípios cosmológicos: “É um universo fantástico que nos humilha, e nós não podemos usufruir dele, mas ficamos maravilhados com o poder da mente humana… no final, é isso, você nasce, você morre, é isso!“. Tais pontos de vista nunca o impediram de projetar edifícios religiosos, que vão desde pequenas capelas católicas, até catedrais, mesquitas e igrejas ortodoxas. Ele também é sensível às crenças espirituais do público que frequentaria seus edifícios religiosos. Na Catedral de Brasília, as grandes aberturas em vidro têm o papel “de conectar as pessoas com o céu, onde os crentes acreditam estar o paraíso e Deus“.

Por: Douglas Naegele

Departamento de Divulgação

Lançamento do Livro: Luis Carlos Prestes no Teatro Casa Grande

25/11/2012

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AMANHÃ, segunda (26/11), às 20h, lançamento do livro “Luiz Carlos Prestes” (Ed. Expressão Popular), de Anita Leocádia Prestes.

Na ocasião, haverá debate da autora com o historiador Lincoln de Abreu Penna.

Anita Leocádia Prestes é historiadora (doutora em História pela UFF), ex-dirigente do PCB e filha do “Cavaleiro da Esperança” Luis Carlos Prestes.

Lincoln de Abreu Penna é historiador, mestre em Maîtrise Histoire – UNIVERSITÉ DE TOULOUSE LE MIRAIL (1970) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1994). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: florianismo, movimentos políticos do Brasil republicano, intelectuais orgânicos e inorgânicos do Brasil contemporâneo, imprensa comunista e nacionalista, estudos biográficos e autobiográficos. Ocupa-se de consultoria política e estudos estratégicos para instituições.

A entrada é franca.

Departamento de Divulgação

“Território Livre da Democracia” é lançado em Niterói.

02/10/2012

Com a presença do presidente do Instituto Casa Grande, Saturnino Braga, que foi um dos palestrantes do Ciclo de Debates que originou o livro, organizado por Marcelo Barbosa, que também esteve presente, foi lançado ontem, em Niterói, na EDIUFF (Livraria e Editora da Universidade Federal Fluminense), o livro “Território Livre da Democracia – Os novos debates do Teatro Casa Grande”.

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Além do lançamento, houve um pequeno debate acerca da obra de da atualidade dos temas abordados no Ciclo de Debates. Fizeram parte da mesa, o presidente do ICG, Saturnino Braga, na qualidade de um dos expositores do Ciclo, Marcelo Barbosa, organizador da obra, e o vereador da Cidade Sorriso, membro da Academia Fluminense de Letras, professor da UFF, Waldeck Carneiro.

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Estudantes e professores, além de amigos do ICG, e militantes políticos engrossarm a festa e deram o tom do debate.

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A iniciativa do lançamento do livro “Território Livre da Democracia” nas paragens de Niterói foi da jornalista Mariah Araujo edo Jornal de Cultura e Política “Algo A Dizer” , com total apoio  do Instituto Casa Grande e Escola Nacional Florestan Fernandes.

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Departamento de Divulgação

Lançamento da Coleção Grandes Pensadores Brasileiros

29/09/2012

Anotem na agenda: dia 9/10, uma terça-feira, às 20h, no foyer do Teatro Casa Grande, vai ser lançado vídeo e livro sobe Celso Furtado com um debate sobre “Desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo”. Os palestrantes são o economista Ricardo Bielschowsky, da UFRJ, a cientista política Vera Cepêda, da UFSCar, e o coordenador do MST João Pedro Stédile.

Coordenando os trabalhos, o ex-senador Saturnino Braga, presidente do Instituto Casa Grande, e Rosa Freire D’Aguiar, diretora do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.

Esse vídeo com livreto foi organizado pela Escola Nacional Florestan Fernandes – em parceria com a TVE-Paraná e a Fundação Darcy Ribeiro, com apoio do Ministério da Cultura. De um total de mais de 40, os seis primeiros já lançados são sobre Celso Furtado, Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, Caio Prado Jr., Madre Cristina e Paulo Freire. Educativos, procuram apresentar a vida e da obra dos grandes pensadores brasileiros.

Debatedores:

Ricardo Bielschowsky é professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor no Brasil da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina) e autor, entre outros, de “Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo” (Contraponto, 1995).

Vera Cepêda é professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos/UFSCar, na graduação e no programa de pós-graduação em Ciência Política. Possui trabalhos e desenvolve pesquisas no campo do pensamento político e social brasileiro, especialmente ligados às teorias do subdesenvolvimento, nacional-desenvolvimentismo e as metamorfoses do processo de modernização ocorrido no Brasil durante o século XX, com ênfase no binômio desenvolvimento-democracia. É editora da revista Teoria & Pesquisa.

João Pedro Stédile é pós-graduado em Economia pela Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) e membro da direção nacional do MST, do qual é um dos fundadores.

Esse evento é mais um fruto do encontro do Instituto Casa Grande (ICG) com a Escola Nacional Florestan Fernandes e divulgação pelo jornal Algo a Dizer.

Parceria:

No ano passado essa parceria realizou um ciclo de debates com Emir Sader, João Pedro Stédile, Samuel Pinheiro Guimarães, Aleida Guevara, Aloísio Teixeira, Wladimir Pomar, Saturnino Braga e Muniz Sodré. E uma mesa que discutiu a obra e o legado de Nelson Werneck Sodré com Marcelo Barbosa, Marly Vianna, Carlos Nelson Coutinho e José Paulo Neto. Esses debates saíram em livro: “Território livre da democracia – os novos debates do Teatro Casa Grande” (ed. Jardim Objeto, 138p.).

Deparmento de Divulgação

“Território Livre da Democracia” terá lançamento em Niterói

26/09/2012

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Depois do lançamento oficial do livro “Território Livre da Democracia: Os Novos Debates do Teatro Casa Grande” no Rio de Janeiro, a Cidade Sorriso será a primeira cidade do Estado do Rio a fazer seu próprio lançamento.

Além do lançamento, que será realizado no dia 1º de outubro, a partir das 18 horas, na EDUFF (Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí), que é a livraria e editora da Universidade Federal Fluminense (UFF), haverá um debate sobre a importância do livro, como um dos últimos registros do ex-reitor da UFRJ, Alísio Teixeira e do professor Carlos Nelson Coutinho, falecidos recentemente.

O debate contará com a presença do presidente do Instituto Casa Grande, Saturnino Braga, do organizador do livro, Marcelo Barbosa e do professor e membro da Academia Fluminense de Letras, Waldeck Carneiro.

Essa é uma iniciativa do Jornal de Cultura e Política Algo A Dizer, do Instituto Casa Grande, com o apoio da Escola Nacional Florestan Fernandes.

Departamento de Divulgação

Centro Internacional Celso Furtado realiza seu primeiro Congresso

26/08/2012

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O Centro Internacional Ceso Furtado realizou seu primeiro Congresso Internacional de Desenvolvimento entre os dias  15 e 17 deste mês no Centro de Estudos do BNDES (Av. Chile, 330 – 8º andar – Centro). Com o sugestivo tema: “A crise e os desafios para um novo de desenvolvimento”, reuniu intelectuais, professores e políticos indentificados com a obra pública de Celso Furtado que propuseram os temas de debate, apontando para alguns dos principais desafios que se põem à sociedade brasileira diante da incerteza da crise.

Coube à comissão organizadora convidar os conferencistas, coordenar o conjunto das mesas e a participação dos sócios-patronos do Centro Internacional Celso Furtado: BNDES, Caixa Econômica Federal, Eletrobras, Petrobras, Banco do Nordeste do Brasil, empresas cuja participação foi fundamental nos esforços da nação para que o país ultrapassasse de forma relativamente confortável a crise de 2008.

Enquanto os desdobramentos dessa crise da globalização financeira continuam castigando duramente várias regiões do globo, a América do Sul parece relativamente ao abrigo, e armada para absorver uma parte do seu déficit social histórico. Porém, esse mundo incerto apresenta novos desafios a que o Brasil deve responder. Esse o objetivo desse Congresso.

Algumas das mesas do Congresso “A crise e os desafios para um novo ciclo de desenvolvimento”, com comunicações dos participantes e debates, são de porte mais acadêmico, outras mais políticas. O Congresso do Centro Celso Furtado se dirige a estudantes, professores e pesquisadores de formações diversas, mas também ao público em geral, interessado nos rumos do desenvolvimento do país.

Para saber como foi o congresso na íntegra, assista os vídeos abaixo:

Dia 15/08

Dia 16/08

Dia 17/08

Departamento de Divulgação


Homenagens a Aloísio Teixeira no lançamento do livro: Território Livre da Democracia

28/07/2012

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O ex-reitor da UFRJ Aloísio Teixeira, recentemente falecido, será homenageado no lançamento oficial do livro “Território livre da democracia – os novos debates do Teatro Casa Grande”. O ex-senador Saturnino Braga – de quem Aloísio foi secretário municipal de Planejamento quando foi prefeito do Rio – falará na ocasião.

Será no dia 30/7 (segunda), a partir das 19h30, na Livraria da Travessa, de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572 – entre a rua Aníbal de Mendonça e a av. Henrique Dumont).

O livro (Ed. Jardim Objeto, 138p., R$ 28,90) é a transcrição do ciclo de debates sobre o Brasil e sua inserção no mundo realizado ao longo de 2011 no histórico Teatro Casa Grande, no Leblon.

Aloísio Teixeira foi um dos palestrantes, junto com Emir Sader, João Pedro Stédile, Samuel Pinheiro Guimarães, Aleida Guevara, Wladimir Pomar, Saturnino Braga, Muniz Sodré, Marcelo Barbosa, Marly Vianna, Carlos Nelson Coutinho e José Paulo Neto.

O ciclo de palestras foi fruto da parceria do Instituto Casa Grande  com a Escola Nacional Florestan Fernandes e jornal Algo a Dizer (http://www.algoadizer.com.br/ ).


Lançamento do livro: Território Livre da Democracia

23/07/2012

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Depois sucesso do pré-lançamento, ocorrido durante a comemoração do aniversário de 25 anos do Jornal de Cultura e Política ALGO A DIZER, realizado no dia 14 de maio último, no Teatro Oi Casa Grande, será devidamente lançado o livro “Território Livre da Democracia”, contendo a coletânea das transcrições dos novos debates do Teatro Casa Grande.

O coquetel de lançamento será na Livraria Travessa de Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572) no dia 30 de julho, às 19h30, e contará com a presença de alguns dos debatedores.

O organizador da coletânea, o companheiro Marcelo Barbosa da Silva estará na livraria autografando os exemplares vendidos.

O preço está dentro do que podemos chamar de convidativo, ou seja, pouco mais de R$ 25,00.

Contamos com a presença de todos!

Departamento de Divulgação

100 de Apolônio de Carvalho: Uma Vida de Lutas!

13/06/2012

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Em uma iniciativa do vereador Waldeck Carneiro (PT-Niterói), na proxima segunda-feira, 18/06, às 18 horas, haverá uma Sessão Solene na Câmara Municipal da Cidade Sorriso em homenagem ao ex-deputado e ex-dirigente cumunista Apolônio de Carvalho.

Na ocasião será lança do o livro: Uma Vida de Lutas de Reneé France Carvalho (Editora Fundação Perseu Abramo).

Falecido em 2005, Apolônio de Carvalho iniciou sua trajetória nas fileiras do antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB) nos idos da década de 1930.  Participou ativamente da Aliança Nacional Libertadora, liderada pelo PCB, sendo expulso do Exécito Brasileiro justamente por isso; depois fez parte da Brigada Internacionalista que defendeu a República Espanhola, lutando contra as hordas facistas de Francisco Franco entre os anos de 1937 e 1939, quando se asila na França ficando detido no Campo de Refugiados de Gurs, de onde fugiria em 1942. Segue então para Marselha onde ingressa nas fileiras da Ressitentência Francesa naquele mesmo ano. Após a II Guerra, Apolônio é condecorado por sua bravura com a Legião de Honra, sendo tido até hoje como heroi naquele país.

De volta ao Brasil, retoma as atividades dentro do PCB, onde se torna dirigente e membro da Comissão Executiva do Comitê Central do antigo “Partidão”. Devido a divergência internas com o Comitê Central, em 1967, Apolônio deixa o PCB, juntamente com a Corrente Revolucionária do Estado do Rio. No ano seguinte, juntamente com outros dirigentes de peso daquele partido, fundam uma nova agremiação política, o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), visando a derrubada através das armas do Regime de Terror imposto pelos militares no Brasil desde a deposição do presidente contitucionalmente eleito, João Goulart, em 1º de abril de 1964.

Preso em 1970, juntamente com outros dirigentes do PCBR, Apolônio é brutalmente torturado por dias seguidos. Porém, em 1971, ele e mais 39 militantes de esquerda que também estavam presos nos porões da ditadura, são trocados pelo embaixador alemão que havia sido sequestrado por militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).

Apolônio de Carvalho nunca mais voltou para o PCB. No final dos anos de 1970 é anistiado e retorna ao Brasil em 1979. Assim aproxima-se dos grupos de oposição e operários sindicalistas e fundam o Partido dos Trabalhadores (PT) em 1980. Permanece na direção do novo partido até 1987 quando se afasta por orientação médica. Todavia, mesmo afastado da direção pol,ítica do PT, sempre foi um entusiásta socilista que jamais se furtou ao debate político e de idéias, mesmo quando a avalanche neo-liberal destroçou boa parte da esquerda brasileira.

Nesse sentido, congratulamo-nos com a iniciativa do verador Waldeck Carneiro e saudamos essa homenagem com um brado ao comunista, internacionalista e guerrilheiro…

APOLÔNIO CARVALHO… PRESENTE!!!

Departamento de Divulgação